Ele era desconhecido; desconhecido de cara e manias, vícios e rotinas.
Conhecia-me, desconhecia-o.
Falávamos, não sorria; não sei sorrir sem me olharem nos olhos. Com ele sentia-me sem nada saber, sem nada para dar ou receber. Desconhecia o que o fazia sorrir e chorar, fraquezas e lamúrias. Não tinha valor e não me fazia perder tempo.
Mas ele conhecia-me.
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