26 dezembro, 2009

Presa a ti..

Sinto-me entre o meu mundo e o teu;
Não sei se num terceiro ou noutro que estará para eu descobrir.
No teu fiz uma descoberta que parecia não ter fim
E neste sinto-me presa,
Sem conseguir seguir caminho...
Quero-te tanto, amor!
Trás-me essa dor e quebra-me de novo o coração.
Deixa-me em lágrimas sofridas pela tua ilusão.
Desilusão que sofri por te amar sem fim.
Não me poupes nesta luta que sei que já perdi.

21 dezembro, 2009

Amor que segue caminho

Vi-te e desde esse dia que fiquei de vida perdida
Chorando só p'ra te ver.
Fui feliz e tu amado,
Amor maior não havia
Até ao dia em que o meu coração havia chorado.
Posso confessar que és amor pecado
Choro a chorar
E sinto as saudades
De guardar ambições e viver de ilusões.
Faça o que eu fizer
O tempo está perdido.
Não voltarei atrás,
Seguirei o meu caminho.

14 dezembro, 2009

Não quero 'querer-te'..

Ainda me sinto pequena e frágil quando penso em ti...

Tenho medo que os teus braços me envolvam e eu me sinta protegida. Receio que os teus lábios me façam sentir viva novamente. Não me quero perder no teu olhar, nem voltar a apaixonar-me por ti.
Preferia que não voltasses, porque marcaste uma cicatriz no meu coração e a dor da ferida volta sempre quando estás presente.
Queria-te preso numa caixinha fechada à chave enterrada na areia, onde te conheci, com uma lágrima minha para que pudesses sentir o sal dos meus olhos que já te viram como o Amor que era vida em mim.
Mesmo estando tu longe, ainda sofro e sinto a agonia da mistura de sentimentos por ti.
Não mereces, mas continuas a permanecer no meu coração e diariamente no meu pensamento.
Depois de tudo o que me fizeste passar, podes dizer-me adeus e prometer nunca mais voltar? Consegues causar-me uma amnésia desde o dia em que me deste um beijo? Prometo que o meu coração não te esquece... Só preciso que a cabeça e os olhos não sofram.

15 novembro, 2009

Quando tudo parecia perfeito..


No início parecia ser tudo tão perfeito, deixavas-me feliz com esse teu jeito de me acariciar e beijinhos oferecer, coisas que agora quero mesmo não ter. As tardes e noites sempre passadas contigo, juntos éramos felizes, eu bem via pelo teu sorriso. Foram muitos momentos e eu nunca fiquei farta, sempre quis mais, sentia-me conquistada. Para mim foste um desejo, o homem da minha vida, pensei que seria eterno, mas não passou de uma fantasia. Contigo queria ficar e nunca te abandonar mas o que me dizias sempre, fez-me muito pensar, em nós dois e na nossa relação, e em como era possível apenas guiares-te pela razão. Não consigo mentir, o sentimento perdura, mas o que me fizeste só me leva a não querer ser mais tua. Dizes que ainda gostas, é ver para querer, mas neste momento só te quero mesmo esquecer. Eras o meu amor, tudo o que eu mais queria, dizias que só me querias a mim e à minha magia. Não me voltes a olhar ou a dirigir uma frase, tu mentiste-me tanto, a confiança é a base. A partir de agora o meu coração está selado, o nosso amor já passou, é um sonho terminado. Pensei que contigo, eu e tu, seriamos para sempre mas eu não consegui, tenho de seguir em frente. Com tudo o que se passou, eu cresci e aprendi que mesmo parecendo perfeito, já nada é assim. Ainda sinto que quiseste arriscar, a ter mais do que o que já tinhas, e com isso acabaste por descer muitos pontos, porque eu não tolero que ainda mandes mensagens a outras, a antigas relações a que querias voltar, será que nesses momentos te esquecias que me amavas? Mas dessas coisas, digo-te já, estou mesmo cansada. A nossa relação acabou por chegar à decadência, sabes bem que foram as tuas atracções e mentiras que levaram a esta consequência. Quando te confrontei não me deste razão, mas acabaste por ficar triste, choraste, querendo dar a volta à relação. Sempre me disseste que nunca me querias magoar, mas ao fim de 4 meses percebi que de ti só recebia facadas. Não valeste o sacrifício, mandaste tudo fora, agora sentes o arrependimento, mas já la vai a hora.. Ainda bem que acabou, teve mesmo de ser, rapazes como tu já não quero mais ter.





Texto adaptado de: 'Sentimento Falso' ft. BiWizz

31 agosto, 2009

Até já

Ainda me lembro daquelas paredes que construí. Conseguiste derrubá-las e elas nem tentaram ficar de pé. Encontrei um modo de te deixar entrar... E sabes? Foi mais fácil do que alguma vez pensei.
Todas as regras que tinha, quebraste-as. Nem tentei parar-te... foi um risco que corri.
Para onde quer que vá, para onde quer que olhe, sinto a tua presença. Sinto-me rodeada pela tua graça, pela tua luz. Foste tu quem me encheu de sentimentos. Sabes que és quem me mantém viva. És tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso. Espero que não faças isso desaparecer. Espero que voltes, porque apesar de tudo ficaste marcado em mim, como mais ninguém conseguiu ficar.

Até já*

17 agosto, 2009

Sinto (a tua) falta...

E eu? Eu sinto falta da paixão intensa que parece durar para sempre. Sinto falta do encaixe do meu corpo no teu, da minha mão na tua, dos teus lábios nos meus. Os teus beijos no meu pescoço que me fazem rir com cócegas e nos meus ombros que me fazem sentir especial. Aquelas tuas palavras no momento certo que me fazem sorrir e os teus olhos em mim, como sendo eu Tua, e só Tua. A tua forma de estar e lidar com o que te rodeia, tornava tudo muito mais simples à minha volta também. Sentia-me protegida nos teus braços. E aqueles momentos em que me puxavas para ti e me dizias 'gosto tanto, mas tanto de ti...', 'ou com um sorriso nos lábios 'és tao bonita.. estás cada vez mais bonita..'. Eu sei que é paixão, e sei também que poderia ser o início de um grande amor. Quem me dera que assim pudesse ser. Quem me dera não ficar sem ti. E quem me dera amar-te até ao fim.

07 agosto, 2009

Talvez por gostar tanto de ti...

Tu não sabes quando me falta o ar no peito por te querer tanto e saber que não te posso ter. Tu não sabes, porque sorrio sempre que isso acontece.. Tu não sabes porque serão aquelas palavras que nunca te direi, mesmo quando partires. E nunca te direi porque não quero que fiques. Quero que procures a tua felicidade.. e quem sabe se um dia te apercebas que podes tê-la comigo.

11 julho, 2009

Quebrou o momento

Eram nove horas. O sol ainda se punha, cruzando o mar bem longe numa mistura de laranjas e azul. Um dos acontecimentos que a faz sentir-se com sorte por poder presenciar. Observava no cimo de uma rocha, bem alta desde o mar, com o seu vestido branco. Era um momento de reflexão... Talvez de evocação de lembranças. Passaram-lhe várias imagens pelo pensamento: momentos que viveu e que ainda perduram. Caiu-lhe uma lágrima. Sentia-se apenas acompanhada pela brisa que de vez em quando passava agitando os seus cabelos e o seu vestido que contrastava com a pele, agora, morena. Gostava de poder voltar a viver de novo o que viveu, sentir o que sentiu, dar o que deu, receber o que recebeu, amar como amou.


Por momentos achou tudo isso possível, mas... o vento deixou-a sozinha. E quebrando o momento, tirou o seu vestido e com um sorriso maroto, aventurou-se pelo céu em direcção ao mar, saboreando o momento da queda, apenas consigo mesma e com o vento que decidiu voltar para a acompanhar no seu novo percurso. Mergulhou no mar, como quem já treinava aquele salto. Sentiu a água agradavelmente fria no seu corpo nu. Debaixo de água, como se existisse uma câmara de filmar atrás de si observando-a, olha para trás e sorri...


Hoje decidiu não temer o futuro.

07 julho, 2009

Meu

Dias de sol,
Noites quentes,
Desde que estás comigo,
Assim tem sido.
Pensar em ti,
Querer-te ao meu lado,
Desejar-te nos meus braços.
São longos esses pensamentos,
Esses desejos,
Porque mesmo contigo
Não os deixo de ter,
Não os deixo de sentir.
Tornaste-te no meu abrigo,
No meu ombro amigo.
Meu companheiro,
Das boas e das más horas,
Contigo choro e riu.
Assim és,
Assim serás...
Não te deixo,
Não te deixarei.
És a peça que me faltava...
Contigo nem eu sonhava,
E nem mesmo imaginava
Que pudesses existir.
Passar por onde eu já passei,
Tocar onde eu já toquei.
Há quem (te) sonhe,
Há quem (te) deseje.
Graças a mim,
Graças a ti,
Graças a Nós:
Eu sonho(-te),
Eu desejo(-te),
Eu tenho(-te).

05 julho, 2009

O primeiro «Amo-te»

Era meio dia. Ela sabia que ele gostava de dormir até tarde, mas tinha a certeza de que gostaria mais ainda de a ver.


Bastante ajeitada, saiu do elevador, no piso acima do seu, e percorreu o corredor até ao 519. Pelo caminho passava com os dedos por entre os seus cabelos loiros e tentava imaginar como seria o seu encontro com ele.


Antes de bater à porta, inspirou fundo. Era agora... Sentia-se nervosa e ao mesmo tempo ansiosa... tinha passado demasiado tempo desde a última vez que o vira.


Bate, e ele ao abrir a porta, olham-se nos olhos e deixam escapar um sorriso que quase lhes rasga a cara. Ela atira-se aos seus braços, e beijam-se com uma enorme saudade. Ela sentiu-lhe o gosto da pasta de dentes, e percebeu que ele já a esperava. Sentiu o cheiro da sua pele: aquele que a confortava a cada momento que se tocavam. Entra no apartamento e, com força, ele toma-a novamente nos braços. Ela sentiu as borboletas na barriga, o arrepio que lhe percorreu o corpo inteiro, o nervosismo à flor da pele, a ansiedade de querer tudo ao mesmo tempo, o desejo e confiança de ser para sempre... Ela estava perdida e unicamente apaixonada por ele...


O tempo passou... O que fizeram será a vossa imaginaçao a decidir. Sairam do apartamento de mãos dadas. Momentos antes tinha-lhe sussurrado ao ouvido um «Amo-te» tão ternurento e sincero, que nunca antes lhe soube tão bem dizê-lo.

01 julho, 2009

Está na hora de ser feliz


'Luta pela tua felicidade', como (lhe) costumavam dizer.
Pouco lutava e mais se rendia ao que nunca pretendia... A felicidade não se avistava, nem grandes olhos e corações sentiam a respiração rápida de quem tomava ecstasy de sorrisos e palavras bonitas; não viam o brilho nos seus olhos, nem a segurança nas suas palavras. Respiração lenta de quem morre aos poucos e suplica por algo com cor, olhos tristes e palavras memoravelmente vincadas de medo, eram a sua forma de estar desde que acordava, até ao beijo de boa noite.
Só os loucos desejariam viver assim, e ela não foi louca durante muito mais tempo.
Ela lutou pela sua felicidade e hoje brilha por onde passa.

'Luta, a vida é mais do que dois dias'

03 junho, 2009

Conclusão de uma história (in)acabada


Nada mais ela tem que impeça a chuva cair e faça o Sol brilhar ao longo da semana. São noites frias e sombrias, pedras de gelo que caem do céu infinito e ferem o seu coração. Ela escuta e tenta devolver a palavra, mas parece que quanto mais fala, quanto mais grita para que seja ouvida, menos a sua voz se ouve... menos importância tem. Anseia por um lugar quente e reconfortante, que a faça sentir que não está sozinha e que não luta por algo impossível. Esse lugar parece estar tão longe... quanto mais tenta alcançá-lo, mais se afasta de si. Quanto mais o deseja, mais se torna numa luta sem fim. E ela ali se encontra, ainda com o vestido branco pelos joelhos sentada no chão frio e molhado com os seus cabelos loiros pela cara, mas já não espera que a salvem: ela não acredita em príncipes encantados.

22 maio, 2009

Cegueira psicológica


Viver uma vida fria, sem amor, sem calor no olhar, sem conforto no abraço. Ausência de sentimento, puro medo e insegurança.

Falta de esperança.

«Tudo» entregue de corpo e alma ao «Nada».

O «Infinito» não tem espaço para o «Vazio».

A «Vida» matou o Sonho vivido desde o primeiro dia em que se viram.

Sangue, derrota, dor psicológica.

Foi vivida uma vida fria, sem amor, sem calor no olhar, sem conforto no abraço.

Ausência de sentimento, puro medo e insegurança minuto após minuto.

Bastou um dia para pôr um fim aos 367 dias de mentira vividos. E a esse processo numa «mente» se chama CEGUEIRA PSICOLÓGICA.


28 março, 2009

Tento esquecer-te...


Há quanto tempo não deito eu uma lágrima por ti?

Há quanto tempo não finjo eu que estou bem sem ti?

Há muito tempo,

Há demasiado tempo..

Seria isso que gostaria de responder.

Mas não me vou enganar.

Ainda ontem quase me afogava em mar..

Eu tento,

Mas não consigo

Esquecer-te, é percorrer um longo caminho...


22 março, 2009

O idealismo da adolescência


Ela apaixonou-se.
Mas não da mesma forma que muitas outras,
Ela apaixonou-se de verdade.
Ela ama de tal forma
Que não consegue explicar nem metade
Aquilo que a cada momento sente,
Aquilo a que a ele a prende,
Aquilo que a leva a acreditar,
Que tudo será para sempre.
Ela não consegue imaginar o fim,
Ela desconhece a sua existência,
Mas é isto a graça da adolescência.

18 março, 2009

Uma escolha por amor


Acordei,

Sinto a tua respiração.

Observo-te a dormir

Não consigo desviar o olhar

Perco-me sempre em ti...

Sussurro-te ao ouvido,

O quanto sou quando estou contigo,

O quanto gosto de ti,

O quanto preciso de ti.

Enquanto isso, molho-te a face,

Não consigo evitar,

As lágrimas caem

E não consigo parar...

Está na hora

Nunca pensei que chegasse este momento

É ainda mais doloroso do que esperava

Não quero que me vejas

Não irias compreender

Não me irias perdoar

Seria demasiada dor

E eu tenho de partir

Ficas como recordação

Como a melhor sensação

Não vou voltar

Não esperes por mim

Sê feliz

Adeus, meu amor...


16 março, 2009

Só é eterno enquanto dura...


Músicas que me lembram de ti
Que me lembram do que senti
Quando ao teu lado me encontrava
Quando, mesmo sem te poder tocar,
Me faziam acreditar
Que tudo seria eterno
Que beijos e carícias podiam durar eternamente
Palavras que demoravam horas a ser entendidas por outros
Só nós sabiamos..
Era como um código indecifrável
Por quem no nosso mundinho nao se encontrava
Olhares apaixonados
Abraços apertados
Gestos mimados
Era assim quando me encontrava junto a ti
Sentia-me completa
Tinha-te a ti.
Não precisava de mais ninguém
E quando partias
O desejo de te voltar a ver era constante
Era desesperante
Os dias demoravam a passar
Foi difícil
Demasiado difícil
Mas quando te voltava a ver
Era como a primeira vez
Olhares apaixonados
Abraços apertados
Gestos mimados
Tudo fez parte de nós
Tudo foi bom
Foi eterno enquanto durou...

14 março, 2009

Amar-te (hoje) em silêncio


Estar sem ti é sentir-me perdida... sentir-me desorientada. Eras como a luz que me iluminava no meu caminho para casa. E por mais fraca que fosse, nada mais a substituía, nada tinha mais valor.

E eu sinto saudades, tantas saudades, do teu olhar que me amava... dos teus braços que me protegiam, da tua voz que me reconfortava... As palavras que me faltavam quando fazia bem, quando fazia mal, quando poderia ter feito algo.. são as palavras que eu precisava.

Mas algo falhou, algo grande que não poderia mais aceitar. Algo que nem tu conseguiste mudar.

E isso atormentava-me, desconfortava-me, dava-me falsas esperanças..

Por isso não me esperes. Não vou voltar. Vou viver sem ti, vou ser forte e amar-te em silêncio...

12 março, 2009

Tão... confuso

Foste no princípio e no fim a minha inspiração
Inspirei-me na dor que me causaste
No desespero que passei
No amor que (afinal) não tive
Em ti que me partiste
Tornou-se tudo tão confuso
Tão prolongadamente doloroso
Tão isto, tão aquilo
Tão tanto, muito, pouco, e nada
Só assim me liberto
Não conheço outro meio
Para além do fechar os olhos e adormecer
Não ter que lutar dia-a-dia para (de ti) me desprender
Sem estes dois meios perco-me em pensamentos
Em recordações, sonhos
Em tudo aquilo que agora é o nada
Vou-te dizer: Quero-te e não te quero !
Não te quero, Amor, que me fazes chorar
Quero-te, Ódio, que me fazes libertar
Disto, daquilo, de tudo e do nada
Volta e não voltes
Deixa-me assim perdida que alguém me há-de salvar...

09 março, 2009

Caí do céu

O sol brilhava
Uma brisa de vez em quando passava
Uma nuvem por ali andava
Um ponto rosa tambem lá estava
Lá bem no cimo do céu, deitado na nuvem
A cantar, a sonhar, a sorrir, a viver...
Mas assim, de repente, muito de repente, sem ele se aperceber
Sem o sol se dar conta, sem a nuvem estar à espera
Ficou de noite..
Ficou o céu tao escuro
O vento tao frio
Foi tudo tao rapido...
Dias e dias se passaram
Semanas.. meses.. anos..
O sol nunca mais apareceu
Nunca mais se viu a luz do dia
Nunca mais se sentiu a leve brisa
Ninguem viu
Poucos perceberam
Poucos sentiram
Poucos ouviram
Que a noite nunca mais foi o dia
Que a lua nunca mais foi o sol
Que o vento nunca mais foi a brisa
E a nuvem ?
É agora a terra onde estou sentada
Com um caderno e um lapis
A contar-vos a historia
Do ponto negro que outrora foi rosa...